domingo, 26 de abril de 2009

"A leitura da palavra é precedida da leitura do mundo."




Desligue-se, e ligue-se num Blog!



Ler é um risco, comentar é um ato de coragem...



Nós, pessoas comuns, educadores e educandos, leitores por esporte e prazer, críticos por conveniência ou profissão, para melhorarmos nossa prática de leitura devemos começar a avaliar o que é  a importância do ato de ler, e que este não está na compreensão errônea de que ler é devorar bibliografias, sem realmente serem lidas ou estudadas, que é “passar as vistas” nas fontes de informações divulgadas no espaço cibernético por “falta do que fazer” ou para uma simples pesquisa, para compilação de dados.


Quando selecionamos um texto, um livro, um “amontoados de letras” optamos por aqueles que condizem com a nossa realidade, que tenham informações que fazem parte do nosso contexto, aquelas aguçam a nossa curiosidade, ou até mesmo àqueles que infiltram na nossa intimidade. Dessa forma, também são escolhidos os BLOGS. Devemos ler sempre e seriamente aquilo que nos interessa e que favoreça a mudança da nossa prática, procurando nos adentrarmos nos textos, criando aos poucos uma disciplina intelectual que nos levará enquanto pessoa, e  não somente fazermos uma leitura do mundo, mas escrevê-lo e reescrevê-lo, ou seja, transformá-lo através de nossa prática consciente.



A leitura de um BLOG, assim como de um livro, pode trazer “bons frutos”. Um BLOG fornece um cenário diversificado de informações dentro de um contexto que é a cara do leitor, não importa a idade, a classe social, o grau de conhecimento sistematizado que esse tenha. Tudo que ele precisava é de “UM CLICk”, e ter acesso a esse novo mundo interligado por pontos, formando uma rede sem centro, tudo pertence a todos; é um círculo de troca mútua de conhecimento.


Sabemos que se mudarmos nosso conceito sobre o ato de ler, teremos condições de formar a nossa própria biblioteca intelectual, e também poderemos incentivar outros a fazer o mesmo, como ler e escrever seus textos, expor seu ponto de vista. Assim, iríamos aos poucos formando acervos intelectual, registros de uma história vivvida e repensada. Dessa forma estaríamos desmistificando esse estereótipo que o brasileiro (massa popular) leva consigo a "etiqueta de ANALFABETO FUNCIONAl".


O que proponho, é a afetiva participação de todos enquanto sujeito na construção do país, pois quanto mais consciente o povo faça sua história, tanto mais o povo perceberá com lucidez as dificuldades que tem a enfrentar nos domínios econômicos, sociais e culturais, no processo permanente de sua libertação como um ser ontológico.
E, através da cultura, essa divulgada aos “quatro ventos” que poderemos ter a visão do mundo, e construímos a nossa história sem versões distorcidas.








A leitura da palavra é precedida da leitura do mundo.



“A biblioteca popular como centro cultural e não como um depósito silencioso de livros, é vista como um fator fundamental para o aperfeiçoamento e a intensificação de uma forma correta de ler o texto em relação com o contexto” (FREIRE, p.38).





A maior biblioteca cultural que se tem atualmente são os BLOGS; o acervo cultural popular de maior acesso e mais próximo de leitor.





LEITURA RECOMENDADA:

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1988.

sábado, 25 de abril de 2009

"Prefiro não comentar!"


Esta informação rende prosa pra mais de metro...
De curiosidades, sobrevivem os Blogs!
Inté +!

http://www.caixapretta.com.br

"Quando me encontro, é que eu me perco..."


Descubra quem você é!
“Seja de propósito o que você deseja e, não o que os outros querem...”.



Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
(Fernando Pessoa )

Hoje uma avalanche de sensibilidade recaiu sobre mim, senti saudades, recordei momentos tristes e felizes... Chorei! Sorrir!
Me perdir...Voltei!
O íntimo do ser humano é o mais complexo dos labirintos. Nem ele mesmo, às vezes, consegue achar a saída. Mas lembre-se que toda caminhada tem seus obstáculos, e você é o único que pode ultrapassá-los. Não deixe que as fendas, os declives, as valas encontradas no teu caminho, o desvie de teus sonhos, desejos e anseios. A felicidade é o teu maior patrimônio. Seja o que você deseja e não o outro gostaria que você fosse.
Tua vida é seu bem mais precioso!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

"Amor, paixão também é cultura."

Amor é fogo que arde sem se ver ...

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favornos
corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luís Vaz de Camões


Amor, paixão também é cultura...

A expressão de qualquer sentimento requer de seu emissor profunda sensibilidade no manuseio das palavras, que ordenadas racionalmente, irão penetrar na intimidade dos leitores, desvendando seus anseios, tornando-os vulneráveis ao um mesmo sentimento, que compartilhado, se faz único, embora tenha seus descompassos...

Neste poema, Luís Vaz de Camões buscou analisar o sentimento amoroso racionalmente, por meio de uma operação de fundo intelectual, racional, valendo-se de raciocínios próximos da lógica formal. Mas como o amor é um sentimento vago, imensurável, Camões acabou por concluir pela ineficácia de sua análise, desembocando no paradoxo do último verso. O sentir e o pensar são movimentos antagônicos: o sentir deseja e o pensar limita, e, como o poeta não podia separar aquilo que sentia daquilo que pensava, o resultado, na prática textual, só podia ser o acúmulo de contradições e paradoxos. Essa feição contraditória e o jogo de oposições aproximam Camões do Maneirismo e, no limite, do Barroco.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Educação: É questão de sorte ou azar?




Os Efeitos das  frases  tituladas como "Sorte do dia".











Meu caro amigo (a),

Hoje me deparei com uma frase que me casou uma certa inquietação.


A frase dizia o seguinte:

"A Educação é a melhor provisão para a jornada rumo à velhice ..."



Mas me diga o que TEM nesta frase de SORTE OU AZAR?




Diante dessa minha inquietação, não posso deixar de lhe fazer este questionamento: O Sistema Educacional Brasileiro tem oferecido suporte aos seus cidadãos para obterem uma abundância de coisas necessárias para a jornada rumo uma velhice?

Desculpe minha petulância em responder...

Nossos Jovens, futuros cidadãos da terceira idade (velhice) , vivem hoje atolados  num lamaçal de injustiças sociais: exclusão, desemprego, analfabetismos. Jovens alienados ao um sitema escravocrata, que fazem da educação uma alegorias de programas cheios de adereços, no intuito de colocar "panos quentes" nessa ferida que é a Educação no Brasil.

A divida que o sistema educacional tem com os jovens é de loga data. Muitos dizem já terem feitos e outros dizem estarem fazendo algo pra sanar essa dividida. Isso na frente dos palanques. Oprém, atrás dos bastidores, o discurso é bem diferente...

Entretanto como todo educador, eu ainda vejo uma luz no fundo do túnel. Algo será feito! E, esta divida será saldada!

 
Enfim, acredito que a mudança na Educação é como um incendio na floresta, se cada um trouxer um gotinha de água, o fogo apagrá. Assim será  na Educação, se cada um fizer a sua parte, não precisaremos nos preocupar com o futuro, uma vez que o presente  já  terá sua provisão. Eu acredito no meu País!

E cenas como esta há de não existir...

















Recomendo uma leitura do livro:
A Formação do Cidadão Produtivo: a Cultura do Mercado no ensino médio. Autores: Gaudêncio Frigotto, Maria Ciavatta (Org.) 2006.



terça-feira, 21 de abril de 2009

"Existo! Penso! Sinto!"








Cogito, ergo sum: "penso, logo existo";
ou ainda Dubito, ergo cogito, ergo sum:
"Eu duvido, logo penso, logo existo"
( Descartes)

Este filósofo, ao pôr em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Se duvidava, necessariamente então também pensava, e se pensava necessariamente existia (sinteticamente: se duvido, penso; se penso, logo existo). Descartes então concluiu que podia ter certeza de que existia porque pensava.

"Eu existo!"
É da minha existência, de onde surge todo o meu desejo pelo conhecimento. Não apenas o conhecimento sistematizado, mas , também o conhecer da vida, do outro, de tudo que existe ao meu redor. Porque se percebo, eu sinto...Se sinto, posso dizer: estou viva!
Entretanto, quando me deparo com situações que são ocasionadas por atos impensados, impulsionados pela ganância, pelo desejo de ser único, primeiro; fico pensando se essa lógica de existir porque penso, não é uma furada, pois se o individuo não reconhece a existência do outro, como poderia existir sozinho, uma vez que, até mesmo para ser o tal, precisa de outro pra saber que ele existe.
É meio contraditório, ou difícil entender o porquê de existir, reconhecer que ato é uma prova da nossa existência. O que se percebe, é que quando agimos de forma positiva, dizemos: sou consciente, pensei antes de agir, porém se erramos, dizemos: agir sem pensar...Mentira!
Como diz o próprio discurso do filosofo, por reconhecer, duvidar, você é dono da sua existência.
Todo esse meu rodeio filosófico não é em vão, o que quero realmente, é lhe dizer que sou grata por você existir, por está lendo o que eu julgo ser importante conhecer - como a vida é significante, ao reconhecermos não só a nossa existência, mas a do nosso semelhante também. Pois, a solidão matar, faz com que esqueçamos de nós mesmos, nos obriga a acreditar que não vale apena existir. E, quando vivemos mergulhados no próprio Eu, num pensamento egocêntrico, somos incapazes de dividir, compartilhar, doar e, em troca, receber.

Devemos ter a humildade de reconhecer nossos erros, de perdoar...Tentar compreender o velho ditado: “Meu direito termina onde o do outro começa”, que se tenho direito de pensar, existir, o outro também tem; e que vale acreditar que "uma Andorinha só não faz verão..."


segunda-feira, 20 de abril de 2009

“A idade de uma mulher está no olhos de quem a deseja.”




Para Roberto Carlos

Não poderia deixar de homenagiar o único homem que nunca esqueceu de mim, ou melhor, de nós mulheres. Ele nos faz princesa, rainha. Diz que podemos ser damas da noite ou damas do dia. Que somos mulher menina, menina mulher...Agente seduz, encanta. Podemos ser brancas, morenas, negras ou ruivas... Magras ou fofinhas, somos mulheres.
Ele ainda diz que as pequenas são delicadas, dengosas:
- Ai, ai, ai, essa voz doce e serena. Essa coisa delicada. Coisa de mulher pequena.
- Ai, ai, ai essa voz doce e serena. O meu coração dispara por você mulher pequena.
Em meio tantas gentilezas, ainda somos cama e mesa... Quando a coisa fica quente. Não há roupa que se aguente. E nenhum botão que dure. Esse amor que a gente sente, não há nada que segure. Mantemos acessa a chama da verdade de quem ama... Antes e depois do amor. Somos amadas e amantes... Não importa a idade. Retocamos a maquiagem. Cheia de coragem. Já não somos menina, mas a todos fascina.
Um cafageste diria: panela velha é que faz comida boa...E esquece que nós o cozinhamos em banho maria.
Há! Mas ELE não diria isso...
Ao contrário falaria suavimente, quase sussurando:
- A deusa da minha rua. Não quero saber da sua vida, sua história, nem do seu passado. Mulher de quarenta, eu só quero ser o seu namorado...
- O que eu sinto não tem tempo, nem registo, nem idade. Juro que não sou culpado, de nascer pouco depois, mas recuperar o tempo, é problema de nós dois!
Coisas assim envaidece qualquer mulher. Ascende a chama de um vulcão preste a explodir. Nos sentimos uma Deusa da Rua. Somos vistas despidas de corpo e alma.
Tudo isso é porque ele sempre anda pensando bem...Pensando em nós, ele nos faz viver nos sonhos dequele (o outro), morar em sua vida, deixar que este role nosso corpo quando quer, beije a nossa boca. Durma em nossos braços para manter ascesa a chama da verdade de quem ama.
Nos ensina tudo sobre o amor de mais antigo, amor de mais amigo, que tantos amores viveu...
Ainda oferece seu ombro e nos diz:
- Amiga, perdoa se eu me meto em sua vida. Mas sinto que você vive esquecida de se lembrar que tudo terminou. Esqueça, refaça a sua vida urgentemente que o tempo passa e um dia de repente agente chora o tempo que passou...
- Amiga, se quer desabafar conte comigo, mas se você chorar choro contigo; amigo é pra essas coisas, estou aqui, amiga...
Amigo, eu te agradeço por sofrer comigo!

Pensando bem... É assim que nascem os amores... Cantados em versos e prosas, que faz da vida um instante, ser demais para os dois, um amor sem preconceito, sem saber o que é direito que faz as suas próprias leis. E, assim vamos vivendo amadas e amantes por alguns instantes...





domingo, 19 de abril de 2009

"Uma Fera escondida dentro da outra."







Tigresa

(Caetano Veloso)



Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel

Uma mulher, uma beleza que me aconteceu

Esfregando a pele de ouro marrom

Do seu corpo contra o meu

Me falou que o mal é bom e o bem cruel

Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu

Ela me conta sem certeza tudo o que viveu

Que gostava de política em mil novecentos e sessenta e seis

E hoje dança no Frenetic DancinÂ’ Days

Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair

Com alguns homens foi feliz com outros foi mulher

Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor

E espalhado muito prazer e muita dor

Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar

Porque ela vai ser o que quis inventando um lugar

Onde a gente e a natureza feliz, vivam sempre em comunhão

E a tigresa possa mais do que o leão

As garras da felina me marcaram o coração

Mas as besteiras de menina que ela disse não

E eu corri pra o violão num lamento

E a manhã nasceu azul

Como é bom poder tocar um instrumento


“Uma pessoa precisa de uma boa reputação para sobreviver.”



E de onde vem a tal má reputação?









Belos discursos dizem que a base de uma boa reputação está no seio da família, consolidada na escola e efetivada na sociedade. Nesta dita sociedade permeada de injustiças e desigualdades, onde pessoas são, a todo o momento, desmontadas, demolidas; colocadas à prova de resistência: fome, desemprego, analfabetismo, exclusão, racismo...Conflitos internos e externos!



E ainda precisamos de uma boa reputação para sobreviver.


Agente sobrevive, mas esta resiste a tantos desagrados?


Não serão estes os causadores da dita má reputação?


Falar sobre má ou boa reputação não é fácil, porque as duas têm a mesma gênese - apesar de serem construídas em direções opostas. Dizer bem de uma ou mal da outra é pura redundância, pois uma não existe na inexistência da outra. Ambas fazem parte de um mesmo contexto. Está ai o porquê dessa confusão.


Entretanto, o que é mais complicado, ainda, é dizer quem tem ou não, má ou boa reputação.


Será que por sobrevivermos a tantos descompassos na vida somos dotados de boa reputação?


Essas minhas indagações sugiram daquela frase acima, justamente porque eu não acredito que um sobrevivente, na sua batalha pela vida, não use de todas as artimanhas pra sobreviver.


É ai que “mora o perigo”, porque nessa selva, a sobrevivência vem em primeiro lugar e depois a reputação.Não estou aqui expondo meu ponto de pista, no intuito de persuadi-lo, isso não faz parte da minha reputação...


Porém não posso deixar de alertá-lo: não se iluda com os discursos moralistas em ”rodas de amigos”.


Você sempre ouvirá eles dizerem: E a minha reputação vai pra onde? Onde fica?Agora resta-nos saber: a Má ou a Boa?


O que importa é o que você acredita ser.


Sua índole é de inteira responsabilidade TUA  e de mais NINGUÉM!







Me descobrindo








Sempre o começo é difícil, agente reluta, insiste, desiste, mas acabamos voltando mesmo que ainda não tenhamos um ponto de partida.
O que estou tentando, ao máximo, é não ocasionar um “aborto” ou "nascimento pré-maturo" de um blog, embora as minhas perspectivas são audaciosas, desafiadoras. Confesso que me sinto envaidecida...Bem, é assim que penso...
Portanto, assumo aqui o compromisso de deixar este embrião (blog) desenvolver e dar bons frutos. Para isso tenho consciência que deverei alimentá-lo sempre com decisivas postagens, e não as farei antes de procurar compreender o porquê em dizê-las, pois ninguém pode perder tempo lendo o que não é produtivo. Por isso, estou aqui ainda de mãos (ou dedos) atados me debatemos com uma explosão de pensamentos e idéias que me circundam.
Serei sensata em organizá-las... Mas não prometo que serei racionalista, pois sou um vulcão de emoções e uma avalanche de esperanças e sonhos. E acredito, que uma "pitada de sensibilidade" não faz mal a ninguém.