Meu caro amigo (a),
Por que?
Não sei...
As palavras sussurram o que olhos gritam.
As imagens em silêncio suplicam o que coração pulsa em lágrimas.
Por que?
Não sei...
O corpo é labirinto.
Nele se prende os mais secretos desejos,
Marcas que não se apagam.
Por que?
Não sei...
As palavras falam o que os lábios não descrevem.
As imagens em silêncio mostram o que a alma esconde.
Por que?
Não sei...
O corpo é fogueira.
Nele se guarda o fogo que encendia a paixão,
cicatrizes de toques que não se curam.
Por que?
Não sei...
As palavras emanam o que a pele suplica.
As imagens em silêncio propagam o íntimo do desejo.
Por que?
Não sei...
O corpo é cárcere.
Nele se prende a líbido que evapora no suor,
sensações que não se acabam.
Por que?
Não sei...
As palavras poderiam refletir o que não falo.
As imagens em silêncio talvez diriam algo.
Por que?
Não sei...
O corpo é espelho.
Nele se prende o que o outro senti,
beijo que não se esquece.
Por que?
Não sei...
As palavras refletem o que se quer dizer.
As imagens em silêncio falam o que se pensa.
Por que?
Não sei...
O corpo é parte do outro.
Nele se guarda as lembranças,
saudade que não se mata.
Por que?
Não sei...
O corpo é oceano.
Nele se esconde tudo que se senti,
sonhos, desejos e fantasia.
Por que?
Não sei...
Apenas palavras e imagens em silêncio.
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